domingo, 15 de janeiro de 2012

"Cada povo tem o governo que merece"

         Andei muitos, muitos anos, a dizer,sem saber quem o disse ou escreveu que, "Cada povo tem o governo que merece".
          Isto não é por nada, acreditem...  Digo-o porque li ou ouvi, e porque acho que encerra uma verdade que não admite discussão... Cada povo tem realmente o governo que merece.
          É incrível como deixei passar tanto tempo sem saber quem foi o autor deste pensamento que vou lembrando sempre que acho oportuno.
          Finalmente descobri o seu autor: Joseph Marie Maistre, filósofo francês (1753-18219). O pensamento foi escrito em 1811.
          Eu acredito que "Cada povo tem o governo que merece... E você?

                                                                                                                     José Vargas

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O MILIONÁRIO SOLIDÁRIO

              Falemos de coisas sérias que os tempos não estão para brinca
deiras; estejamos suficientemente  atentos que os tempos não estão para distrações; sejamos solidários com os ricos, mais concretamente com os milionários, melhor ainda, com os multimilionários, que se um dia os desgraçados cairem naquiilo a que os pobres estão habituados, haverá por aí suicídios em série.
              Mas...agora muito mais a sério, vamos falar de um tal multimilionário americano, daquele que é considerado o terceiro homem mais rico do mundo.
              Não vamos falar desse multimilionário, só porque o americano é o terceiro homem mais rico do mundo, mas sim por ele ter defendido publicamente o que não é habitual nos da sua classe. Exatamemente.O que não é habitual nos da sua classe.
             Descobriu o tal iluminado milionário que o que se está a passar no mundo é uma vergonha; que os governantes deviam perceber que os mais ricos não devem ter benefícios fiscais, enquanto os pobres vivendo por vezes com enormes dificuldades são sempre os castigados, muito especialmente nos tempos de crise; que os mais ricos deviam fazer o que ele já fez e continuará a fazer, isto é , distribuir pelos pobres parte das suas fortunas. Bonito, bonito, bonito!...A sério!...
            Sem perceber bem porquê, ao ter conhecimento desta tomada de posição por parte do milionário americano, lembrei-me do que li em 1996 escrito por esse grande filósofo e humanista português, Prof. Agostinho da Silva.
            Falando das grandes injustiças sociais a que vamos assistindo (afinal as mesmas do passado e provavelmente as mesmas do futuro) dizia o Prof que o avanço tecnológico a que temos assistido nas últimas décadas vêm beneficiando muito especialmente os poderosos, que conseguem grandes produções com muito menos mão de obra do que  seria necessária tempos atrás, que a acumulação de lucros vai  tornando os ricos cada vez mais ricos, e logo os pobres cada vez mais pobres; que as dificuldades dos pobres, atirados para o desemprego ou auferindo salários de miséria pode dar origem as convulsões sociais incontroláveis, e que se até ao ano 2012 a sociedade não encontrar soluções que possam tornar o mundo mais justo e humanizado, tudo pode acontecer, mas nunca nada de bom...
           Então fiquei a pensar: "Será que o milionário americano é verdadeiramente solidário, ou... muito atento e inteligente faz uma análise idêntica à do nosso filósofo?                                  

O MILIONÁRIO SOLIDÁRIO

              Falemos de coisas sérias que os tempos não estão para brinca
deiras; estejamos suficientemente  atentos que os tempos não estão para distrações; sejamos solidários com os ricos, mais concretamente com os milionários, melhor ainda, com os multimilionários, que se um dia os desgraçados cairem naquiilo a que os pobres estão habituados, haverá por aí suicídios em série.
              Mas...agora muito mais a sério, vamos falar de um tal multimilionário americano, daquele que é considerado o terceiro homem mais rico do mundo.
              Não vamos falar desse multimilionário, só porque o americano é o terceiro homem mais rico do mundo, mas sim por ele ter defendido publicamente o que não é habitual nos da sua classe. Exatamemente.O que não é habitual nos da sua classe.
             Descobriu o tal iluminado milionário que o que se está a passar no mundo é uma vergonha; que os governantes deviam perceber que os mais ricos não devem ter benefícios fiscais, enquanto os pobres vivendo por vezes com enormes dificuldades são sempre os castigados, muito especialmente nos tempos de crise; que os mais ricos deviam fazer o que ele já fez e continuará a fazer, isto é , distribuir pelos pobres parte das suas fortunas. Bonito, bonito, bonito!...A sério!...
            Sem perceber bem porquê, ao ter conhecimento desta tomada de posição por parte do milionário americano, lembrei-me do que li em 1996 escrito por esse grande filósofo e humanista português, Prof. Agostinho da Silva.
            Falando das grandes injustiças sociais a que vamos assistindo (afinal as mesmas do passado e provavelmente as mesmas do futuro) dizia o Prof que o avanço tecnológico a que temos assistido nas últimas décadas vêm beneficiando muito especialmente os poderosos, que conseguem grandes produções com muito menos mão de obra do que  seria necessária tempos atrás, que a acumulação de lucros vai  tornando os ricos cada vez mais ricos, e logo os pobres cada vez mais pobres; que as dificuldades dos pobres, atirados para o desemprego ou auferindo salários de miséria pode dar origem as convulsões sociais incontroláveis, e que se até ao ano 2012 a sociedade não encontrar soluções que possam tornar o mundo mais justo e humanizado, tudo pode acontecer, mas nunca nada de bom...
           Então fiquei a pensar: "Será que o milionário americano é verdadeiramente solidário, ou... muito atento e inteligente faz uma análise idêntica à do nosso filósofo?                                  

O MILIONÁRIO SOLIDÁRIO

              Falemos de coisas sérias que os tempos não estão para brinca
deiras; estejamos suficientemente  atentos que os tempos não estão para distrações; sejamos solidários com os ricos, mais concretamente com os milionários, melhor ainda, com os multimilionários, que se um dia os desgraçados cairem naquiilo a que os pobres estão habituados, haverá por aí suicídios em série.
              Mas...agora muito mais a sério, vamos falar de um tal multimilionário americano, daquele que é considerado o terceiro homem mais rico do mundo.
              Não vamos falar desse multimilionário, só porque o americano é o terceiro homem mais rico do mundo, mas sim por ele ter defendido publicamente o que não é habitual nos da sua classe. Exatamemente.O que não é habitual nos da sua classe.
             Descobriu o tal iluminado milionário que o que se está a passar no mundo é uma vergonha; que os governantes deviam perceber que os mais ricos não devem ter benefícios fiscais, enquanto os pobres vivendo por vezes com enormes dificuldades são sempre os castigados, muito especialmente nos tempos de crise; que os mais ricos deviam fazer o que ele já fez e continuará a fazer, isto é , distribuir pelos pobres parte das suas fortunas. Bonito, bonito, bonito!...A sério!...
            Sem perceber bem porquê, ao ter conhecimento desta tomada de posição por parte do milionário americano, lembrei-me do que li em 1996 escrito por esse grande filósofo e humanista português, Prof. Agostinho da Silva.
            Falando das grandes injustiças sociais a que vamos assistindo (afinal as mesmas do passado e provavelmente as mesmas do futuro) dizia o Prof que o avanço tecnológico a que temos assistido nas últimas décadas vêm beneficiando muito especialmente os poderosos, que conseguem grandes produções com muito menos mão de obra do que  seria necessária tempos atrás, que a acumulação de lucros vai  tornando os ricos cada vez mais ricos, e logo os pobres cada vez mais pobres; que as dificuldades dos pobres, atirados para o desemprego ou auferindo salários de miséria pode dar origem as convulsões sociais incontroláveis, e que se até ao ano 2012 a sociedade não encontrar soluções que possam tornar o mundo mais justo e humanizado, tudo pode acontecer, mas nunca nada de bom...
           Então fiquei a pensar: "Será que o milionário americano é verdadeiramente solidário, ou... muito atento e inteligente faz uma análise idêntica à do nosso filósofo?                                  

PARTIDINHA DO MARQUÊS DE POMBAL

                           Mesmo aceitando que o Marquês poderia ter motivos suficientes para "não ir muito à bola com os Jesuitas" sempre achei que ele terá ido longe de mais para, de uma forma tão sumária, os expulsar de Portugal.
                           Mesmo aceitando que, os Távora, movidos por motivos de ordem política, terão querido mesmo "limpar o sarampo" ao Rei D. José (a seguir seria o Marquês), sempre achei que ele terá ido longe de mais, quando condenou à morte criminosos e inocentes, só porque nas veias lhes corria sangue Távora.
                           Mas...manda a verdade que se diga que, o polémico Ministro de D. José, terá sido, no que diz respeito à governação, o melhor Ministro de Portugal de todos os tempos.
                           Bem... trata-se da minha opinião e a de muitos  por esse país fora. Claro que há quem o veja de maneira completamente diferente.
                           Toda esta conversa para ficar por aqui mais um dos meus muitos insólitos sonhos.
                           Foi assim: eu estava numa casa vulgaríssima (uma casa de pequenas dimensões) acompanhado por alguém ( os sonhos são mesmo assim) de quem não vi o rosto.
                           Ao fundo dessa casa vulgaríssima e de pequenas dimensões encontrava-se uma caixa de pedra com inscrições embutidas no tampo. Tratava-se (vejam só) do túmulo do Marquês de Pombal.
                           A determinada altura disse para alguém de quem não vi o rosto, que a caixa de pedra, isto é, que o Túmulo do Marquês tinha sido alvo duma tentativa de violação. Uma forte gargalhada cortou o fúnebre silêncio. Sem perceber de onde partira tão arrepiante gargalhada, olhei atentamernte para a caixa de pedra, isto para o túmulo do Marquês e reparei que, muito lentamente, o tampo da caixa de pedra, isto é, o tampo do Túmulo do Marquês se ia levantando.
                          Não tardou que, imponente, exibindo a sua admirável cabeleira branca e um brilhante casaco de veludo verde, ornamentado com vistosos galões dourados, o Marquês saísse do túmulo.
                          Aterrado, que a situação era mesmo de arrepiar, vi o Marquês vir na minha direção.
                          Claro que só havia uma coisa a fazer:fugir daquele que, mesmo cadáver há mais de duzentos anos. ainda tinha conseguido sair do túmulo.
                          Então corri, corri, corri, e quando já pensava que iria ser apnhado pelo Marquês, que o fulano mesmo morto há mais de duzentos anos ainda apresentava uma excelente condição física, surge a salvação: na minha frente um elevador. Chamei o sobe-e desce que foi mais rápido do que qualquer elevador a subir e a descer em qualquer lugar deste ou de qualquer outro Planeta.
                          O pior é que, o elevador estava avariado e a porta não abria o suficiente para eu poder entrar. Tive então uma ideia: encostei o ombro ao extremo da porta e com bastante força fui empurrando, empurrando, convencido de que conseguiria abrir aquilo que julguei ser a minha salvação. Tanto empurrei, tanto empurrei que, caindo da cama, vim bater com os costados no chão, ficando seriamente dorido.
                          No dia seguinte, junto ao terminal dos expressos da Lourinha, contando eu o insólito sonho a quem me acompanhava, tive este desabafo: "Vejam só...o sacana do Marquês duzentos anos depois de se ter apagado ainda faz das suas..."
                          Nesse preciso momento, isto é, mal tinha acabado de ofender ligeiramente o Ministro de D. José, já eu, que levava as mãos ocupadas com algumas pastas de trabalho, me rebolava na calçada, perante a surpresa de quem me acompanhava. É que, com a conversa, não reparando num separador de passeio, não levantei a patinha o suficiente e taruz, catrapuz!!!!  Então decidi: "Se este gajo ainda cá voltar, não voto nele, pronto!...

                         
                          

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SONHOS E PESADELOS

             Muito se tem escrito e falado sobre tão complexa matéria. São tantas e tão variadas as interpretações que eu, simplificando, direi que os sonhos e os pesadelos são o resultado de a mente se ausentar do corpo e andar por aí feita vadia a viver situações que muitas vezes não fazem sentido.Atenção que eu disse "muitas vezes não fazem sentido" e não "nunca fazem sentido...".
             Entre os sonhos ou pesadelos (e são muitos) que me perturbam o sono que sempre desejei tranquilo, aqui vai um que ultrapassa todas as barreiras do insólito.
             Uma noite destas sonhei que era melão...Melão, calculem... Não faz sentido, pois não? Claro que não faz sentido... Mas os sonhos são isto mesmo...
              Bem...sonhei que era melão. Um melão junto de outros que estavam a ser vendidos não num grande super-mercado, não num mercado vulgar, num daqueles mercados que também chamamos praça, mas na rua, na via pública, ao ar livre...
              Eu e os meus companheiros que estavamos a ser comercializados faziamos um enorme monte que chamava, de imediato a atenção de quem passava, principalmente das mulheres...
              Eu estava lá mesmo no cimo do monte, logo, muito fácil de ser agarrado, de ser apalpado, de ser cheirado no sítio onde se cheiram todos os melões.
              Aconteceu que as pessoas (principalmente as mulheres) pegavam em mim...apalpavam-me...cheiravam-me e...acabavam por me atirar de qualquer maneira, e sem o mínimo cuidado para cima dos meus irmãos melões como que a querer dizer: "este é pequenino, não deve prestar...".
               Até que uma senhora que eu achei ser muito bonita pegou em mim carinhosamente... Mas...loogo o bandido do vendedor me deitou a moral a baixo dizendo à senhora: "Esse é muito pequenino, minha senhora. Tenho aqui melões maiores e melhores... Mas a mulher bonita contrariou o bandido do vendedor: "Esses podem ser maiores e melhores, mas eu gosto deste e vou levá-lo... Não me pergunte porquê, mas eu gosto deste..."
                Escusado será dizer que fiquei muito vaidoso por a mulher bonita ter gostado de mim... E depois, bem...e depois... a mulher bonita, como tinha o saco das compras cheio carregou comigo encostando-me ao peito, por ser a maneira mais prática de me transportar... Logo... fiquei muito contente porque, em comparação com os melões onde estava agora encostado, eu era o maior...
               Mal chegou a casa, a mulher bonita que, provalmente até estaria de "apetites", abriu a gaveta do armário da cozinha, tirou uma faca enorme, e quando ia partir-me (para me comer, já se vê...) acordei sobressaltado e eu fiquei, como se compreende, sem saber se fui ou não comido pela única mulher que tinha gostado de mim...

                                                                                                                  José Vargas
     

domingo, 12 de junho de 2011

ACONTECEU

                Aconteceu dois dias antes do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, que é o mesmo que dizer que aconteceu no dia 8 de Junho do ano 2011.
                Teria sido mais simples se tivesse dito "Aconteceu no dia 8 de Junho" Mas... como somos quase sempre tentados a burilar a palavra escrita ou falada...
                 O que aconteceu? Aconteceu que, nesse dia voltei aos pequenos-almoços que, por motivos que, de momento não posso precisar, havia abandonado. E devo dizer-lhes que me soube muito, muito bem...Depois foi um cafezinho que me caiu que nem ginjas...
                  Dirigi-me então  à banca dos jornais e pude constatar que a manhã me estava a correr às mil maravilhas: um dos jornais que dá sinais indiscutíveis de estar cada vez mais interessado em contribuir para a cultura deste povo trazia uma notícia de tanto interesse para o povo português, que teria sido uma perda irreparável se não tivesse chegado ao conhecimento do público: "Katia Aveiro, a irmã do Cristiano Ronaldo subiu os seios." Ai...a lipoaspiração!
                 Vejam só o que se teria perdido se não existisse um jornal de grande tiragem tão interssado em contribuir para a cultura do povo...
                 "Mas não haveria assuntos de mais interesse para serem abordados?", perguntarão alguns. Nem pensar!...
                  Se calhar cada povo tem a imprensa que merece...