terça-feira, 13 de setembro de 2011

O MILIONÁRIO SOLIDÁRIO

              Falemos de coisas sérias que os tempos não estão para brinca
deiras; estejamos suficientemente  atentos que os tempos não estão para distrações; sejamos solidários com os ricos, mais concretamente com os milionários, melhor ainda, com os multimilionários, que se um dia os desgraçados cairem naquiilo a que os pobres estão habituados, haverá por aí suicídios em série.
              Mas...agora muito mais a sério, vamos falar de um tal multimilionário americano, daquele que é considerado o terceiro homem mais rico do mundo.
              Não vamos falar desse multimilionário, só porque o americano é o terceiro homem mais rico do mundo, mas sim por ele ter defendido publicamente o que não é habitual nos da sua classe. Exatamemente.O que não é habitual nos da sua classe.
             Descobriu o tal iluminado milionário que o que se está a passar no mundo é uma vergonha; que os governantes deviam perceber que os mais ricos não devem ter benefícios fiscais, enquanto os pobres vivendo por vezes com enormes dificuldades são sempre os castigados, muito especialmente nos tempos de crise; que os mais ricos deviam fazer o que ele já fez e continuará a fazer, isto é , distribuir pelos pobres parte das suas fortunas. Bonito, bonito, bonito!...A sério!...
            Sem perceber bem porquê, ao ter conhecimento desta tomada de posição por parte do milionário americano, lembrei-me do que li em 1996 escrito por esse grande filósofo e humanista português, Prof. Agostinho da Silva.
            Falando das grandes injustiças sociais a que vamos assistindo (afinal as mesmas do passado e provavelmente as mesmas do futuro) dizia o Prof que o avanço tecnológico a que temos assistido nas últimas décadas vêm beneficiando muito especialmente os poderosos, que conseguem grandes produções com muito menos mão de obra do que  seria necessária tempos atrás, que a acumulação de lucros vai  tornando os ricos cada vez mais ricos, e logo os pobres cada vez mais pobres; que as dificuldades dos pobres, atirados para o desemprego ou auferindo salários de miséria pode dar origem as convulsões sociais incontroláveis, e que se até ao ano 2012 a sociedade não encontrar soluções que possam tornar o mundo mais justo e humanizado, tudo pode acontecer, mas nunca nada de bom...
           Então fiquei a pensar: "Será que o milionário americano é verdadeiramente solidário, ou... muito atento e inteligente faz uma análise idêntica à do nosso filósofo?                                  

O MILIONÁRIO SOLIDÁRIO

              Falemos de coisas sérias que os tempos não estão para brinca
deiras; estejamos suficientemente  atentos que os tempos não estão para distrações; sejamos solidários com os ricos, mais concretamente com os milionários, melhor ainda, com os multimilionários, que se um dia os desgraçados cairem naquiilo a que os pobres estão habituados, haverá por aí suicídios em série.
              Mas...agora muito mais a sério, vamos falar de um tal multimilionário americano, daquele que é considerado o terceiro homem mais rico do mundo.
              Não vamos falar desse multimilionário, só porque o americano é o terceiro homem mais rico do mundo, mas sim por ele ter defendido publicamente o que não é habitual nos da sua classe. Exatamemente.O que não é habitual nos da sua classe.
             Descobriu o tal iluminado milionário que o que se está a passar no mundo é uma vergonha; que os governantes deviam perceber que os mais ricos não devem ter benefícios fiscais, enquanto os pobres vivendo por vezes com enormes dificuldades são sempre os castigados, muito especialmente nos tempos de crise; que os mais ricos deviam fazer o que ele já fez e continuará a fazer, isto é , distribuir pelos pobres parte das suas fortunas. Bonito, bonito, bonito!...A sério!...
            Sem perceber bem porquê, ao ter conhecimento desta tomada de posição por parte do milionário americano, lembrei-me do que li em 1996 escrito por esse grande filósofo e humanista português, Prof. Agostinho da Silva.
            Falando das grandes injustiças sociais a que vamos assistindo (afinal as mesmas do passado e provavelmente as mesmas do futuro) dizia o Prof que o avanço tecnológico a que temos assistido nas últimas décadas vêm beneficiando muito especialmente os poderosos, que conseguem grandes produções com muito menos mão de obra do que  seria necessária tempos atrás, que a acumulação de lucros vai  tornando os ricos cada vez mais ricos, e logo os pobres cada vez mais pobres; que as dificuldades dos pobres, atirados para o desemprego ou auferindo salários de miséria pode dar origem as convulsões sociais incontroláveis, e que se até ao ano 2012 a sociedade não encontrar soluções que possam tornar o mundo mais justo e humanizado, tudo pode acontecer, mas nunca nada de bom...
           Então fiquei a pensar: "Será que o milionário americano é verdadeiramente solidário, ou... muito atento e inteligente faz uma análise idêntica à do nosso filósofo?                                  

O MILIONÁRIO SOLIDÁRIO

              Falemos de coisas sérias que os tempos não estão para brinca
deiras; estejamos suficientemente  atentos que os tempos não estão para distrações; sejamos solidários com os ricos, mais concretamente com os milionários, melhor ainda, com os multimilionários, que se um dia os desgraçados cairem naquiilo a que os pobres estão habituados, haverá por aí suicídios em série.
              Mas...agora muito mais a sério, vamos falar de um tal multimilionário americano, daquele que é considerado o terceiro homem mais rico do mundo.
              Não vamos falar desse multimilionário, só porque o americano é o terceiro homem mais rico do mundo, mas sim por ele ter defendido publicamente o que não é habitual nos da sua classe. Exatamemente.O que não é habitual nos da sua classe.
             Descobriu o tal iluminado milionário que o que se está a passar no mundo é uma vergonha; que os governantes deviam perceber que os mais ricos não devem ter benefícios fiscais, enquanto os pobres vivendo por vezes com enormes dificuldades são sempre os castigados, muito especialmente nos tempos de crise; que os mais ricos deviam fazer o que ele já fez e continuará a fazer, isto é , distribuir pelos pobres parte das suas fortunas. Bonito, bonito, bonito!...A sério!...
            Sem perceber bem porquê, ao ter conhecimento desta tomada de posição por parte do milionário americano, lembrei-me do que li em 1996 escrito por esse grande filósofo e humanista português, Prof. Agostinho da Silva.
            Falando das grandes injustiças sociais a que vamos assistindo (afinal as mesmas do passado e provavelmente as mesmas do futuro) dizia o Prof que o avanço tecnológico a que temos assistido nas últimas décadas vêm beneficiando muito especialmente os poderosos, que conseguem grandes produções com muito menos mão de obra do que  seria necessária tempos atrás, que a acumulação de lucros vai  tornando os ricos cada vez mais ricos, e logo os pobres cada vez mais pobres; que as dificuldades dos pobres, atirados para o desemprego ou auferindo salários de miséria pode dar origem as convulsões sociais incontroláveis, e que se até ao ano 2012 a sociedade não encontrar soluções que possam tornar o mundo mais justo e humanizado, tudo pode acontecer, mas nunca nada de bom...
           Então fiquei a pensar: "Será que o milionário americano é verdadeiramente solidário, ou... muito atento e inteligente faz uma análise idêntica à do nosso filósofo?                                  

PARTIDINHA DO MARQUÊS DE POMBAL

                           Mesmo aceitando que o Marquês poderia ter motivos suficientes para "não ir muito à bola com os Jesuitas" sempre achei que ele terá ido longe de mais para, de uma forma tão sumária, os expulsar de Portugal.
                           Mesmo aceitando que, os Távora, movidos por motivos de ordem política, terão querido mesmo "limpar o sarampo" ao Rei D. José (a seguir seria o Marquês), sempre achei que ele terá ido longe de mais, quando condenou à morte criminosos e inocentes, só porque nas veias lhes corria sangue Távora.
                           Mas...manda a verdade que se diga que, o polémico Ministro de D. José, terá sido, no que diz respeito à governação, o melhor Ministro de Portugal de todos os tempos.
                           Bem... trata-se da minha opinião e a de muitos  por esse país fora. Claro que há quem o veja de maneira completamente diferente.
                           Toda esta conversa para ficar por aqui mais um dos meus muitos insólitos sonhos.
                           Foi assim: eu estava numa casa vulgaríssima (uma casa de pequenas dimensões) acompanhado por alguém ( os sonhos são mesmo assim) de quem não vi o rosto.
                           Ao fundo dessa casa vulgaríssima e de pequenas dimensões encontrava-se uma caixa de pedra com inscrições embutidas no tampo. Tratava-se (vejam só) do túmulo do Marquês de Pombal.
                           A determinada altura disse para alguém de quem não vi o rosto, que a caixa de pedra, isto é, que o Túmulo do Marquês tinha sido alvo duma tentativa de violação. Uma forte gargalhada cortou o fúnebre silêncio. Sem perceber de onde partira tão arrepiante gargalhada, olhei atentamernte para a caixa de pedra, isto para o túmulo do Marquês e reparei que, muito lentamente, o tampo da caixa de pedra, isto é, o tampo do Túmulo do Marquês se ia levantando.
                          Não tardou que, imponente, exibindo a sua admirável cabeleira branca e um brilhante casaco de veludo verde, ornamentado com vistosos galões dourados, o Marquês saísse do túmulo.
                          Aterrado, que a situação era mesmo de arrepiar, vi o Marquês vir na minha direção.
                          Claro que só havia uma coisa a fazer:fugir daquele que, mesmo cadáver há mais de duzentos anos. ainda tinha conseguido sair do túmulo.
                          Então corri, corri, corri, e quando já pensava que iria ser apnhado pelo Marquês, que o fulano mesmo morto há mais de duzentos anos ainda apresentava uma excelente condição física, surge a salvação: na minha frente um elevador. Chamei o sobe-e desce que foi mais rápido do que qualquer elevador a subir e a descer em qualquer lugar deste ou de qualquer outro Planeta.
                          O pior é que, o elevador estava avariado e a porta não abria o suficiente para eu poder entrar. Tive então uma ideia: encostei o ombro ao extremo da porta e com bastante força fui empurrando, empurrando, convencido de que conseguiria abrir aquilo que julguei ser a minha salvação. Tanto empurrei, tanto empurrei que, caindo da cama, vim bater com os costados no chão, ficando seriamente dorido.
                          No dia seguinte, junto ao terminal dos expressos da Lourinha, contando eu o insólito sonho a quem me acompanhava, tive este desabafo: "Vejam só...o sacana do Marquês duzentos anos depois de se ter apagado ainda faz das suas..."
                          Nesse preciso momento, isto é, mal tinha acabado de ofender ligeiramente o Ministro de D. José, já eu, que levava as mãos ocupadas com algumas pastas de trabalho, me rebolava na calçada, perante a surpresa de quem me acompanhava. É que, com a conversa, não reparando num separador de passeio, não levantei a patinha o suficiente e taruz, catrapuz!!!!  Então decidi: "Se este gajo ainda cá voltar, não voto nele, pronto!...